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Jules Mazarin nasceu em Pescina, reino de Nápoles em 1602, oriundo de modesta família siciliana, foi educado por jesuítas em Roma. Estudou direiro canônico na universidade de Alcalá de Henares, em Espanha, hoje pertencente à Universidade de Madrid. Voltou à Roma e prestou serviço militar para o Papa, depois em 1628 tornou-se diplomata papal aos 26 anos de idade.

Assumiu em 1630 as negociações de paz com o cardeal Richelieu, durante a guerra da sucessão de Mântua, e evitou que os exércitos da França e da Espanha se confrontassem em Casales de Montferrat.

Foi nomeado pela Santa Sé, vice-legado do papa Urbano VII em Avignon. Foi, por algum tempo, anúncio extraordinário em Paris, até que o cardeal Richelieu o convocou para o serviço junto ao rei Luís XIII. Gozando então de grande prestígio por parte de Richelieu e Luís XIII, ganhou em 1639 a nacionalidade francesa e foi nomeado cardeal em 1641, sem nunca ter sido ordenado padre.

Foi nomeado sucessor do cardeal Richelieu, após a morte desse e, após a morte de Luís XIII em 1643, tornou-se primeiro-ministro pela regente da França, Ana da Áustria.



Internamente submeteu os nobres franceses à autoridade da monarquia absolutista, porém teve que sufocar várias revoltas quando aumentou os impostos para cobrir os gastos feitos pela França na Guerra dos Trinta Anos, conflito que foi designado de La Fronde.

Com as brilhantes vitórias que conseguiu nessa guerra, assinou em condições vantajosas a paz de Vestfália em 1648, o que converteu a França na principal potência europeia. Continuou a cobrar altos impostos, o que favoreceu um novo e generalizado levante da nobreza e do povo pelo país, e teve que fugir da França em 1651, mas Luís XIV conseguiu controlar a situação e restaurou em 1653 o seu ministério. Formou a Liga do Reno contra a Áustria e, com a ajuda da Inglaterra, à qual entregou Dunquerque.

Venceu a Espanha em 1659 e lhe impôs o Tratado dos Pirinéus que deu à França os departamentos de Artois, Cerdagne e Roussillone.

Responsabilizou-se pela educação do futuro rei Luís XIV, seu afilhado, e promoveu o casamento desse com a infanta Maria Teresa, além de assinar a paz no norte da Europa graças aos tratados de Copenhaga, Oliva e Kardis.


Morreu em 1661, em Vincennes, França. Quando morreu, segundo seus biógrafos, teria concretizado grande parte dos objectivos propostos pelo cardeal Richelieu: a modernização do Estado francês e a transformação da França em principal potência europeia, a restauração do absolutismo, a subjugação da nobreza francesa, além de concretizar o declínio do poder dos Habsburgos na Europa, que governavam a Espanha, a Áustria e os Países Baixos, também criou a Impresa Real, iniciou a construção de um Jardim Botânico, e fundou a Academia Francesa de Letras.
Anthony Burgess, nasceu em Manchester em 1917, e morreu em Londres em 1993.

Dotado ensaísta, linguista, tradutor e músico, e tendo também escrito várias obras sob os pseudónimos John Burgess Wilson e Joseph Kell, Burgess ficou, contudo, mais conhecido pelo romance A Laranja Mecânica.

Depois de servir no exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se professor e oficial de educação, exercendo primeiro em Inglaterra (1950-54), depois no Bornéu e na Malásia (1954-59), palco do romance Time for a Tiger (1956), o primeiro que publicou. Em 1959, foi-lhe diagnosticado um tumor inoperável no cérebro e pouco tempo de vida. Burgess voltou então a Inglaterra, onde se dedicou à escrita a tempo inteiro, acabando por sobreviver várias décadas ao prognóstico.

Escritor prolífero, as suas obras incluem os romances The Right to an Answer (1960), Enderby Outside (1968), e MF (1971); obras não-ficcionais, como Shakespeare (1970), estudos críticos de literatura (Flame into Being: The life and Work of D. H. Lawrence, 1985) e ensaios políticos e linguísticos.

O primeiro volume da sua autobiografia, Little Wilson and Big God, foi publicado em 1987.