Saudade é uma coisa curiosa: sente-se, deixa-se de sentir. Vai e vem. Às vezes quer-se ter, outras não.

É giro como a saudade ocupa um homem. Sente-se, mas não se sente, está cá dentro. É tanta que quase pesa, quase que se sente. Quase que não se tem fome com tanto que ocupa. Cá dentro.

É tudo isto, tudo aquilo. Quase tudo. É vontade, é desejo de querer, de ter, de ver, de cheirar, de sentir. É desejo, é quase tudo.

A saudade é boa? É má? É boa. É óptima, é linda!

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