Quem me conhece um pouco melhor sabe o gosto que tenho por revistas. Admito que nunca fui muito fiel; ou aliás, fui fiel conforme normalmente sou: durante uns meses ou anos - conforme o interesse que desponta. Há todavia, nesta altura da minha vida, revistas que aprendi, não só a gostar, bem como admirar. Conquistando assim a minha, tão característica, fidelidade.
Isto deve-se, essencialmente, a uma distinta longevidade da revista em questão. Uma das revistas que acompanho na medida do possível é a Esquire. Quando encontro a edição americana compro-a, quando só encontro a edição espanhola é essa que vai.
Sendo uma revista distintamente masculina, a Esquire entra no lote das revistas que admiro. E a versão original (a americana) tem entre inúmeras vantagens, sendo que a maior de todas é o facto de se fazer publicar há 75 anos.
"Esquire aims to be, among other things, a fashion guide for men, but it never intends to become, by any possible stretch of the imagination, a primer for fops. We have been studying men, and men's clothes, for many years, and we have come to the conclusion that the average American male has too much inherent horse sense to be bothered very much by a lot of dress rules that nobody but a gigolo could possibly find either time or inclination to observe. On the other hand, we feel that men have long since ceased to believe that there is anything effeminate or essentially unbusinesslike about devoting a little care and thought and study to the selection of clothes."
Founding editor Arnold Gingrich, Issue 1
Agora que a Esquire celebra o 75º aniversário, irei dedicando alguns posts aos “Highlights and low points from the past 75 years of men's fashion through the lens of Esquire magazine”.
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